quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
A TRANSFORMAÇÃO DE ANNA NOBILI
Entrou para a Congregação das Irmãs Operárias da Santa Casa de Nazareth e fez os votos no final do ano passado.
Nada de mais , não tivesse ela sido, durante vinte anos, uma rapariga de clubes de stripdançando no varão e vendendo arte e corpo. "Antes, dançava sobre cubos e fazia lap dance para homens que queriam apenas o meu corpo, estava a desperdiçar a vida em boates transgressivas, fazendo sexo sem amor, que procurava como uma droga", afirmou em entrevista recente ao jornal La Repubblica .
Na mesma entrevista, a religiosa compara a sua história à de muitas outras moças. Diz que teve uma infância violenta e sem amor. Seus pais divorciaram-se quando era pequena e, aos 13 anos, foi viver sozinha para Milão.
"Procurei a felicidade nas luzes do palco e da noite. Os homens gostavam de mim. Descobri a dança, e isso foi um meio para fazer conquistas", afirmou.
"La suora" conta que teve uma espécie de iluminação, depois de tentar mudar de vida várias vezes, inclusive por meio do budismo.
"Fiz uma intimação a Deus: se Tu estás aqui, deves dizê-lo pessoalmente, sem intermediários", contou ela, afirmando também que a sua conversão ocorreu ao visitar a Basílica de São Francisco e Santa Clara, em Assisi. Diante da basílica, a irmã Anna surpreendeu-se com as cores do céu, sentiu a presença de Deus e começou a dançar diante das pessoas.
De volta a Milão, no combóio, olhou-se no espelho das casas-de-banho e não se reconheceu.
Conta que ainda dançou como profissional de boîte mais uma noite e, depois, desistiu.
A antiga Anna Nobili
Aos poucos, fez as pazes com o pai e começou toda uma vida nova, num "processo de purificação".
Entrou para Congregação e o bispo de Palestrina ofereceu-lhe um espaço no convento para que ela pudesse ensinar passos de dança aos jovens da diocese.
A Irmã Anna define o tipo de dança que faz e ensina agora como "holy dance" (ou dança sacra). "Agora, danço para Deus, e os meus passos e as coreografias são-lhe dedicadas".
Com o seu grupo de alunos, que se chama "Grupo de dança litúrgica Holy Dance", apresentou-se em uma das principais basílicas de Roma, a Santa Cruz em Jerusalém, perante alguns convidados do topo da hierarquia da Igreja, como o arcebispo Gianfranco Ravasi, responsável doDepartamento Cultural do Vaticano.
Segundo a tradição, nesta igreja, uma das mais antigas de Roma, estão guardadas relíquias da cruz onde Jesus Cristo morreu.
O grupo dançou diante de bispos e cardeais uma "coreografia mística", cujo titulo é "Jesus, luz do mundo", inspirada no evangelho segundo São João.
O caminho da conversão ao catolicismo e a decisão de se tornar freira não foram fáceis, segundo a religiosa. "Foi um caminho longo e sofrido", disse a irmã Anna.
Curiosa, esta história de uma mulher que, continuando a fazer da dança a sua paixão e actividade principal, se colocou agora ao serviço daquilo em que acredita.
Hoje, em lugar de um homem, dança em volta de uma cruz de Cristo!
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Dança Litúrgica
Padre Kleber F. Danelon é articulador da Equipe Diocesana de Assessoria Litúrgica e Pároco da Paróquia Divino Pai Eterno, em Piracicaba.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
A força redendotara da beleza
Fonte: O Popular - Carlos Alberto DiFranco
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Dicas de Maquiagem
Ai vai algumas dicas de maquiagem:
Deve se usar maquiagem para dançar, pois valoriza suas expressões faciais.
domingo, 6 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Atrite-se
ninguém muda sozinho;
nós mudamos nos encontros.
Simples, mas profundo, preciso.
É nos relacionamentos que nos transformamos.
Somos transformados a partir dos encontros,
desde que estejamos abertos e livres
para sermos impactados
pela idéia e sentimento do outro.
Você já viu a diferença que há entre as pedras
que estão na nascente de um rio,
e as pedras que estão em sua foz?
As pedras na nascente são toscas,
pontiagudas, cheias de arestas.
À medida que elas vão sendo carregadas
pelo rio, sofrendo a ação da água
e se atritando com as outras pedras,
ao longo de muitos anos,
elas vão sendo polidas, desbastadas.
Assim também agem nossos contatos humanos.
Sem eles, a vida seria monótona, árida.
A observação mais importante é constatar
que não existem sentimentos, bons ou ruins,
sem a existência do outro, sem o seu contato.
Passar pela vida sem se permitir
um relacionamento próximo com o outro,
é não crescer, não evoluir, não se transformar.
É começar e terminar a existência
com uma forma tosca, pontiaguda, amorfa.
Quando olho para trás, vejo que hoje carrego em meu ser
várias marcas de pessoas extremamente importantes.
Outras, sem dúvida, com suas ações e palavras me criaram novas arestas, que precisaram ser desbastadas.
Assim também agem nossos contatos humanos.
Sem eles, a vida seria monótona, árida.
Faz parte...
Reveses momentâneos servem para o crescimento.
A isso chamamos experiência.
Penso que existe algo mais profundo,
ainda nessa análise.
Começamos a jornada da vida como grandes pedras, cheias de excessos.
Os seres de grande valor,
percebem que ao final da vida,
foram perdendo todos os excessos
que formavam suas arestas,
se aproximando cada vez mais de sua essência,
e ficando cada vez menores, menores, menores...
Quando finalmente aceitamos
que somos pequenos, ínfimos,
dada a compreensão da existência
e importância do outro,
e principalmente da grandeza de DEUS,
é que finalmente nos tornamos grandes em valor.
Já viu o tamanho do diamante polido, lapidado?
Sabemos quanto se tira
de excesso para chegar ao seu âmago.
É lá que está o verdadeiro valor...
Pois, DEUS fez a cada um de nós com um âmago bem forte
e muito parecido com o diamante bruto,
constituído de muitos elementos,
mas essencialmente de AMOR.
DEUS deu a cada um de nós essa capacidade,
a de AMAR...
Mas temos que aprender como.
Para chegarmos a esse âmago,
temos que nos permitir,
através dos relacionamentos,
ir desbastando todos os excessos
que nos impedem de usá-lo,
de fazê-lo brilhar.
Por muito tempo em minha vida acreditei
que amar significava evitar sentimentos ruins.
Não entendia que ferir e ser ferido,
ter e provocar raiva,
ignorar e ser ignorado
faz parte da construção do aprendizado do amor.
Não compreendia que se aprende a amar
sentindo todos esses sentimentos contraditórios e...
os superando.
Ora, esses sentimentos simplesmente
não ocorrem se não houver envolvimento...
E envolvimento gera atrito.
Minha palavra final: ATRITE-SE!
Não existe outra forma de descobrir o AMOR.
E sem ele a VIDA não tem significado.
Nós como artistas que somos, temos a sensibilidade a flor da pele, então é necessário a todo instante buscar refinar os nossos relacionamentos.
Grande beijo a todos.
Kamilla Porto - Coordenadora Ministério Face
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Missão em Brasília
sábado, 28 de novembro de 2009
PÉS NA ESTRADA
Oi irmão, estou aqui para comunicar que hoje vamos colocar os pés na estrada.
Sairemos hoje às 14:00 horas em direção a Brasília para uma missão, no Congresso Nacional dos Franciscanos, então peço a intercessão de todos e que toda a vontade de Deus possa acontecer!
Ore pra que tudo saia bem, que possamos ter uma viagem tranqüila. Na volta iremos postar tudo que se passou por lá !
Beijos !
Paula Graciele
MINISTÉRIO FACE
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Retratos de um bailarino - testemunho
Achei importante compartilhar esse testemunho com vocês, de uma pessoa muito especial pra nós, alguém que nunca vai deixar de ser Face e com quem aprendemos muito. Hoje ela não está dançando conosco, mas continua presente em nossos corações. Nós te amamos Rita.
Olá! Meu nome é Rita de Cássia Alencar. Tenho vinte e nove anos, sou católica, casada há sete anos com o André e mãe de dois filhos, o Gabriel de 10 anos e o João Pedro de 4 anos. Graças a Deus, amo dançar e descobri que posso usar a dança não só pra me realizar como pessoa mas como um instrumento de adoração ao meu Deus e como forma de evangelizar os outros, ou seja, de levar as pessoas a ter uma experiência viva com o amor de Deus.
Há mais ou menos dois anos recebi do Senhor, a graça de conhecer o Ministério Face e, desde então, Deus tem me revelado que a dança dentro da Igreja é um mover do próprio Espírito Santo, que nos permite adorar nosso Deus com nosso corpo, nossa alma e com todo o nosso ser, como nos ensina o primeiro mandamento da Lei de Deus, e adorar nosso Deus em espírito e em verdade (João 4,23).
A minha veia artística nasceu comigo, acredito que só pode ser um dom de Deus. Lembro-me quando minha vovó materna, D. Ana Safira, queria fazer um teatrinho das pastorinhas, do qual ela participava na terra dela (Pirenópolis) quando pequena. Ela falava pra todo mundo mas ninguém dava atenção, então ficávamos nós duas fazendo os passinhos (E olha que minha querida vovó só tinha dez por cento de visão e também não ouvia muito bem!). Outra coisa que me deixou grandes lembranças foi a maneira que aprendi a dançar bolero e forró com meu pai. Aos cinco anos, subia em seus pés, e em pouco tempo já tinha pegado os ritmos e dançava com ele em todas as festas que a gente ia.
O meu grande sonho era fazer aula de dança. Sonho que só realizei aos onze anos, quando fui estudar no Colégio Santa Clara. Nunca me esqueci, do dia que disseram que eu podia escolher entre fazer esportes ou dançar, não pensei duas vezes. Porém minha grande emoção foi entrar pela primeira vez na sala de dança do colégio e ver os espelhos e a professora que ia me dar aula. Imaginem minha empolgação quando ganhei minha primeira roupa de dança (o maiô, a sainha, a meia calça sem pé e a sapatilha)! Daí em diante me sentia realizada, dançava nas apresentações da escola, fazia as aulas que sempre sonhei. Aos quatorze anos tive a oportunidade de fazer ballet também, no Centro Cultural Gustavo Ritter, depois fui estudar na Escola Técnica Federal de Goiás onde tive a chance de fazer um pouquinho de Dança Contemporânea.
Mas como nem tudo são rosas, tive meus problemas familiares e de adolescência. Meus hormônios estavam a flor da pele e isso influenciava muito o meu dançar. Comecei a me interessar por festas e namorados que não estavam nenhum pouco interessados em minha arte, mas desejavam mesmo era o meu corpo. A dança me tornava popular, admirada. Onde eu dançava sempre se abria uma rodinha pra me verem dançar, e eu nunca saia de uma festa sem um pretendente ou alguém que quisesse me conhecer. Só que eu não percebia que isso não me ajudava em nada como pessoa e além do mais, destruia a minha arte. Por outro lado, a dança me protegeu de entrar em contato com drogas e bebidas alcoólicas, pois eu me envolvia tanto em dançar que não queria saber de mais nada, a não ser namorar um pouquinho no final das festas. Isso seria vergonhoso de dizer, se Deus não tivesse mudado meu modo de pensar e agir.
Hoje sou uma mulher, sou muito bem casada, tenho a graça de ser mãe e estou apredendo a cada dia a ver a dança de uma maneira pura, sem as manchas que o mundo tem oferecido pra fazer da arte algo profano, que nos afasta de Deus. Eu entendi que eu não preciso ficar sem dançar, mas eu posso fazer do meu dançar uma grande entrega a Deus, um momento de exaltar e adorar um Deus que me ama como sou, frágil, humana, no entanto, alguém com um grande desejo de acertar e fazer tudo para a honra e glória do Senhor.
Durante esses dois anos de convivência com o Ministério Face, vivemos inúmeras experiências de cura, libertação, adoração e conversão. Tenho aprendido que pra Deus não há distinção quanto a idade, desde que exista abertura de coração e força de vontade. Eu já me achei, muitas vezes, incapaz de dançar porque me sentia velha pra estar no meio dos irmãos do ministério e por perceber que as pessoas que estão de fora, geralmente, veêm a dança como uma arte feita apenas para os jovens. A dança exige esforço físico é claro, mas os limites a serem ultrapassados estão muito mais dentro de nós, em nosso pensar, em nosso sentir e em nosso agir. Eu tive que me afastar em vários momentos do ministério por causa do cuidado com a minha família, de enfermidades, do meu emprego e de conflitos dentro do meu coração. Entretanto, diante de tudo isso, percebi que o dom de dançar nunca vai me deixar. É algo muito forte que está selado em mim pela vontade de Deus. E a grandeza dos meus irmãos de ministério em entender todo esse processo foi de fundamental importância para o nosso crescimento espiritual e humano juntos. Mesmo estando há um certo tempo sem dançar, nunca deixei de fazer parte dessa comunidade de irmãos que sonham em resplandecer a face de Cristo através da arte, adorando a Deus com o nosso dançar.
Rita de Cássia Alencar.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Por que fazer aula se posso dançar com o Espírito Santo?
TÉCNICA está ligada a excelência, fazer com técnica quer dizer fazer com excelência com afinidades, nós temos o propósito de resgatar , restaurar a arte , trazendo de volta os seus verdadeiros valores e propósitos ao qual foi criada, temos que ter o mínimo de conhecimento de causa, ou seja temos que mostrar intimidade, aptidão e excelência em tudo o que fizermos, pois ninguém restaura coisa alguma se não conhecer minuciosamente o que está sendo restaurado. Jesus quando foi construir o tabernáculo, ele não chamou qualquer pessoa, ele separou aqueles que possuíam técnica para realizar atividade específica ao qual ele designou. A técnica é sim necessária.
UNÇÃO: é indispensável, isso é uma questão de prioridade, pois se a nossa arte é para Deus e se ela fala de Deus, temos que manifestar sua presença em nós e conseqüentemente em tudo o que fizermos, caso contrário , o nosso trabalho artístico fica em igualdade ao trabalho feito secularmente.
Quando Davi tocava, a presença de Deus se manifestava. Davi tocava porque tinha a técnica, a presença de Deus se manifestava porque ele tinha a unção.
É necessário fazer aula , ensaiar, crescer, desenvolver e aprimorar a cada dia o seu conhecimento artístico, mas deve se ter a consciência que tudo isso sem a presença de Deus, não faz a mínima diferença Se o nosso trabalho fala de Deus e é para Ele, vamos usar uma expressão radical "devemos por obrigação " ter unção porque essa é a marca registrada de que Deus se faz presente, se agrada, é o "Seu" selo sobre o nosso trabalho, porque esta é a única diferença entre a nossa arte e a arte do mundo , porque a arte em si mesma não possui diferencial, mas pra quem fazemos e como fazemos nos diferencia da arte secular.
A técnica aliada à unção se transforma em poder. Saul era liberto dos demônios quando Davi tocava. Nesse sentido podemos dizer que o fazer com aptidão (técnica) aliada à unção produz: cura, milagres, restauração e manifestações sobrenaturais.
Sendo assim, precisamos ter:
TÉCNICA: demonstrando excelência, pois Deus é excelente. "Mas o nobre projeta coisas nobres, e na sua nobreza perseverará". Is 32-8
UNÇÃO: Para que aja um diferencial entre a arte feita no mundo e a arte feita para Deus, para que a Graça de Deus toque a vida das pessoas e não somente seja um trabalho excelente , mas seja algo que mude, transforme e inunde a vida daqueles que contemplam o trabalho executado.
É preciso nos diferenciar e assumir a postura de profetas do Senhor, não é porque estamos dançando na Igreja que devemos fazer de qualquer forma. O que temos visto, são os rótulos criados ao ministério de dança, como “dançinha de Igreja”, “gesteiros”, “animadores” entre outros, chegou a hora de darmos um basta a isso com sabedoria e toda a autoridade que o Senhor nos dá, tomar o nosso lugar de adoradores e evangelizadores. Mas para isso é necessário ter conteúdo, ter profundidade, vida de oração e responsabilidade. Assim como qualquer outro ministério, é preciso que o dom seja refinado todos os dias e que o melhor seja oferecido ao Senhor!!!
Vamos tomar posse da profecia do Senhor para os Ministérios de Dança de Goiás: Nós somos profetas e seremos instrumentos fortes de evangelização nas mãos do Senhor.
Kamilla Porto
Ministério Face
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Dança - Um doce mover do Espírito Santo
Dança, o Espírito de Deus tem feito uso desta forma de expressão corporal para honrar e glorificar ao Todo Poderoso. E, quando esta adoração é externada com temor e amor, o nosso espírito alegra-se profundamente ao contemplá-la.
A infidelidade, incredulidade e a conseqüente falta de santidade de muitos bailarinos, impossibilitam o mover do Espírito Santo, resultando em ministrações desprovidas da verdadeira unção que alimenta a alma. Para saírem desta situação, lançam mão, copiando, toda sorte de movimento. Esquecem que é o Espírito de Deus que derrama o óleo e estas práticas desprovidas de unção, são inconsistentes, sem valor diante de Deus.
Se houver aprovação do Senhor quanto à existência de um ministério de dança, alguns pontos devem ser observados pelos ministros:
1- Amor de Deus
A nossa condição de servos obriga-nos a sermos desprovidos de vontade própria e sujeitos ao domínio integral do Senhor Deus. Isto significa: Primeiro a vontade de Deus e em segundo plano em conformidade com os princípios divinos, o nosso querer.
2- Temor a Deus: Coração sábio
Temor a Deus significa que devemos possuir sentimento de reverência e respeito, ao contrário do que pensam alguns, ao associar temor a medo. É inconcebível que vidas impuras, desprovidas de santidade possam tomar lugar no desempenho da obra do Senhor.
As pessoas que deveriam ser adoradores tornam-se “dançarinos”, ávidos pelos elogios, sentem prazer quando são glorificados por fazerem bem as coreografias.
3- Santos e puros
A exemplo de Paulo, somos chamados a fazermos a obra do Senhor Deus, em diversas áreas no Reino. Separados para a honra e glória do Senhor.
A oportunidade de comungarmos as mesmas idéias do Senhor. Quando isto é uma realidade, a nossa alegria é glorificá-Lo com os nossos atos.
Você é ungido a adorar através da dança. Faça isto com perfeição, com satisfação e com todas as tuas forças, para que o Senhor veja e aprove, recebendo como aroma suave a tua adoração. Não permita que a carne sobressaia e queira ouvir dos irmãos palavras afáveis; não tome a glória do Senhor para si. Três passos básicos essenciais para a dança na Igreja:
1- Consagração: Dançar se entregando de corpo e alma a Deus.
2- Obediência: Devemos obediência a Deus primeiramente.
3- Santidade: se não soubermos executá-lo, não veremos a Deus.
Não devemos dançar para Deus, mas sim com Deus!
terça-feira, 27 de outubro de 2009
PONTOS IMPORTANTES NA ANIMAÇÃO:
Contagiar as pessoas com muita alegria;
Não desanimar mesmo que o cansaço físico seja grande;
Tomar muita água e fazer uma alimentação balanceada, com frutas, massa e fibras;
Não utilizar no figurino blusas curtas que ficam subindo, nem calças justas demais, e nada que não se encaixe direito com as medidas do corpo;
No caso das mulheres utilizar sempre por baixo das camisetas, um colan e dos homens não usar camisetas muito curtas demais ou coladas;
Procurar criar um figurino que alegre, colorido, despojado e divertido;
A maquiagem das mulheres deve ser bem discreta, mas não se deve deixar de maquiar;
Para as mulheres nada de brincos grandes, pulseiras, colares ou anel. É permitido no máximo um brinco pequeno;
O cabelo das mulheres deve ser bem preso, não pode estar caindo no rosto e não pode atrapalhar no momento da dança e o caso dos homens pode ser utilizado bonés ou gel;
Nunca usar sandálias ou sapatos e sim tênis de preferência com amortecedor para diminuir o impacto;
O olhar na animação é muito importante, pois as pessoas que verem sentirão através dele vontade também de dançar, de louvar e de serem livres;
É preciso haver uma interação muito grande com o animador, para ajuda-lo e não atrapalhar. Procurar sentir a realidade do animador e assim poder saber de que forma deverá ajuda-lo;
É necessário ter a capacidade de improvisação e prestar muita atenção na música que o ministério está tocando, pois pode ser repetido um refrão que não estava planejado ou se cortar alguma parte que existia. O momento da animação vai de acordo com a realidade do público;
É muito importante apesar de toda a alegria, estar concentrado no que está acontecendo e no que se vai fazer para não errar, mas se houver um erro, tomar cuidado para não demonstrar na expressão fácil;
Deve-se ser o mais natural possível e nunca tirar o sorriso do rosto;
Tomar muito cuidado com os movimentos que se faz com o corpo para não fazer nada sensual e com as expressões faciais;
Naturalidade e espontaneidade são muito importantes;
É sempre bom fazer escalas entre as pessoas que irão dançar, primeiro para não cansar e sobrecarregar um integrante demais e também para haver organização no grupo. Para cada parte da animação defini-se um coordenador, que caso haja a necessidade de improviso, essa pessoa elegida pelo grupo será responsável por criar passos fáceis para as estrofes e refrão, sem fazer muitas mudanças de um para o outro;
É muito importante haver unidade e respeito dentro do grupo e sobretudo muita humildade, deixar que Deus conduza, não querer aparecer mais que os outros, mas deixar que a face de Cristo apareça.
Fazer tudo com reta intenção, com muita ousadia e determinação. Mesmo que sejam movimentos simples, fazer com perfeição e muita força e vontade;
Enfim dançar na animação requer humildade, reta intenção, vontade, responsabilidade, alegria e muita oração, pois estaremos a frente do ministério de música e seremos mais atacados.
A oração em um encontro é o que irá dizer se ele foi bom ou não, se houve frutos ou não, mas a animação é o batalhão de frente, é a primeira experiência que as pessoas irão ter com o encontro, portanto não pode ser levado com empolgação, mas com muita responsabilidade;
Ministério Face
A face de Cristo resplandecendo através da arte.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
A Dança na Igreja
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
"MÚSICA E ARTES" É o novo nome do ministério das ARTES
Bom, quando houve essa mudança do nome do Ministério das Artes, para mim ficou ainda mais claro que as ministrações das outras artes ainda estavam caminhando em passos de formiguinha. Refleti muito sobre isso e concordo com o Luiz Carvalho quando ele diz que a música é essencial no grupo de oração, mas o que discordo é o fato dele afirmar que “é difícil ministrar com as outras artes dentro do grupo de oração”. A nossa Igreja ainda precisa ser livre, as pessoas ainda estão cheias de respeito humano e muitas vezes não utilizam a expressão corporal. Através da dança é possível realizar momentos profundos de cura interior, adoração espontânea e clamor no Espírito, o erro está em pensar que essas artes só podem ser utilizadas em momentos especiais para expressar algo de forma mais forte. A dança não surgiu para ser apresentada, para ser vista como espetáculo, nos primórdios ela era feita para adorar deuses, antigamente só os homens dançavam, os cultos em Israel eram com danças, os levitas dançaram, Davi dançou diante da do Senhor, Miriam dançou em expressão de alegria quando o povo foi libertado. É preciso resgatar a arte para o Senhor. A dança não representa somente expressões de alegria, pode ser utilizada para expressar dor, angústia, sacrifício, súplica e muitos outros sentimentos e é uma forma de tirar do nosso interior aquilo que nós não conseguimos expressar com palavras. Como diz em Jeremias – Os velhos, as virgens, as crianças irão se alegrar na dança. Esta é uma profecia! Quando as pessoas forem livres o bastante para adorarem com todo o seu ser, de corpo e alma, aí sim estará próxima a vinda do Senhor
Ainda é pequeno na nossa Igreja expressões de adoração espontânea com danças, as pessoas ainda não compreendem, ainda vêem a dança como espetáculo, como apresentação e se esquecem que também podem ministrar. Existem aqueles que receberam o dom e que são ungidos para ministrar com a dança, mas todos podem dançar, sem preconceito, sem técnica, mas da forma que o Espírito inspirar.
Não é querendo puxar sardinha para o meu lado, mas acho que esses outros ministérios ainda sofrem muito pois não existe da Igreja um incentivo a presença de profissionais de dança e teatro para formar outros ministros. Muitas vezes quem dança no meio secular por exemplo, acaba não assumindo nada na Igreja, porque não há este incentivo. Quando existe um ministério de dança, a técnica é importante, porque não dá pra fazer de qualquer jeito para Deus, temos que dar a excelência. Agora imaginem a técnica com unção, aí iria arrebentar, teríamos tremendos instrumentos de Deus. Nesse mundo em que vivemos, com tanta coisa ruim acontecendo, o povo está sedento de beleza e através da arte, podemos resgatar muitas almas para o Senhor.
Que Deus possa refinar nossa arte e nos fazer ousados para adorar ao Senhor!!!
“Sentar-se para fundir e purificar a prata: purificará os filhos de Levi e os refinará, como se refinam o outro e a prata; então eles serão para o Senhor como aqueles que apresentarão as ofertas como convêm.” Ml.3,3
Kamilla Porto
Ministério Face