Elias nos mostra sensibilidade ao Espírito de Deus. Ele foi o mais famoso e dramático dos profetas de Israel. Mesmo pagando o preço de ter trabalhado sozinho, Elias depositava sua confiança em Deus. Uma das características marcantes do seu ministério foi a ousadia com que transmitia a Palavra do Senhor, e por essa ousadia ele foi enviado não para confortar, mas para confrontar, devido a situação de Israel na época.
E foi com essa ousadia que há alguns dias atrás nós vivemos um momento diferente no ministério. Como nosso carisma é formação, então decidimos começar a vivenciar isso das mais dfversas formas. Nosso sonho é evangelizar em todos os lugares, nas ruas, creches, hospitais e onde o Senhor nos chamar. Ministrar no meio de pessoas que já estão na Igreja, muitas vezes é fácil, mas não tem o mesmo efeito como ministrar para aqueles que estão nas ruas, que vivem uma completa ausência de amor e que não se sentem especiais, isso sim é valioso. Então para começar a praticar com ousadia esse nosso desejo de evangelização, fomos fazer uma dinâmica numa praça perto da Associação. Antes vivenciamos em sala, expressar com nosso corpo sentimentos de amor, alegria, angústia, medo e outros e falar isso para o nosso irmão apenas com nossas expressões corporais. Depois de um tempo de partilha, para decidirmos o que iríamos fazer e qual era nosso propósito ao dançar no meio de uma praça e também de oração, resolvemos então viver essa experiência diferente.
Chegando lá a primeira coisa que vem é o medo, o respeito humano e a vergonha de se expor diante das pessoas que passariam por lá. Eu pensei, nós somos loucas!
Então fizemos uma oração, ligamos o som do carro bem alto e começamos a dançar para o Senhor.
E sabe qual foi o sentimento?
Liberdade.
No meio daquelas árvores, com os pés na grama, com o sol batendo em nossas faces e a brisa suave, fomos conduzidas pelo Espírito Santo na mais livre experiência de encontro com o Senhor. Foi um total desprendimento de nossas vontades, de nossos desejos e motivações. Dançamos para o Senhor, sem nos preocupar com o que as pessoas iam achar. Fomos fiéis no pouco e com reta intenção, realizamos nossa missão. Em um certo momento, pessoas de um prédio em frente, começaram a bater palmas, que não esperávamos e que não era nosso intuito, mas foi como uma resposta de Deus, nos dizendo que ficava feliz por nossa missão.
Só tem doido nesse ministério...kkk...ainda bem.
Foi uma experiência única e libertadora! E tenho certeza que naquele momento a face de Cristo resplandeceu em nós.
Grande abraço.
Kamilla Porto
Coordenadora Ministério Face
