quarta-feira, 30 de março de 2011

A Tua Glória


Faz estremecer tudo em mim

Faz derreter meu coração

Me tira o medo, me conta segredos

Aumenta minha fé,revela quem és

Tu és Emanuel, por mim se entregou

Nunca ninguém assim me amou

A tua glória faz

Com que eu voe mais

Me leva bem junto a ti

Me faz flutuar

Ao som da tua voz

Pulsa meu coraçao

Teu derramar de amor me faz dançar.

Faz estremecer tudo em mim

Faz derreter meu coração

Me tira o medo, me conta segredos

Aumenta minha fé,revela quem és

Tu és Emanuel,por mim se entregou

Nunca ninguém assim me amou.

A tua glória faz

Com que eu voe mais

Me leva bem junto a ti

Me faz flutuar

Ao som da tua voz

Pulsa meu coraçao

Teu derramar de amor me faz dançar.

Dançarei,Dançarei para tua Glória Senhor

Viverei,Viverei para tua Glória Senhor

Que possamos dançar com todo o nosso ser, com toda a nossa força e deixar que cada sentido nosso possa ser conduzido pelo Espírito Santo.

Grande abraço a todos os ministros de dança.

Kamilla Porto
Coordenadora Ministério Face

segunda-feira, 21 de março de 2011

DANÇANDO COM NOSSA SENHORA

“O belo é o que é verdadeiro, e verdadeiro é aquilo que é vivido diante de Deus!”



Dançar para nossa mãe é uma graça imensurável e é pela simplicidade que vamos guiar nossos movimentos. Nossa inspiração virá pelas virtudes de nossa mãezinha, a humildade, graciosidade, delicadeza, singeleza será o ponto de partida para criarmos nossos passos / gestos, coreografia.

“Ao contemplarmos os gestos de Maria, somos reeducados na autencidade. Devemos reencontrar o sentido das palavras, mas também o sentido dos gestos, de modo que tudo em nossa vida se torne uma liturgia, uma celebração da glória de Deus.”

“Na liturgia, o homem sendo corpo e espírito, exprime e percebe as realidades espirituais através dos sinais e dos símbolos materiais. Assim, cada gesto tem um significado e expressa os movimentos da alma em direção a Deus, que por vezes pode ser a abertura, o arrependimento, o recolhimento, a atenção, a acolhida, a adoração, a ação de graças. Quando vivemos o gesto e não o fazemos de maneira mecânica, o corpo e a alma se unem numa oração intensa que nos estabelece em Deus. É como se fosse uma dança interior. O movimento se interioriza e o corpo obedece aos impulsos da alma para expressar ao Amado os eu desejo e acolhe-lo com todo o seu ser.”

Para cada momento é destinado um movimento. Se estamos dançando para nossa mãezinha, devemos pensar primeiramente como ela dançaria ao seu senhor. Estamos fazendo uma dança de ação de graças que é diferente de uma dança de adoração. A dança de adoração é destinada apenas a Deus Pai e Deus Filho. A dança de ação de graças pode ser a nossa senhora, a um santo, ou ainda como homenagem a uma pessoa em especial, pois estamos agradecendo a Deus pelas obras realizadas, graças recebidas, e por aquela pessoa. Por isso muito cuidado com os gestos / movimentos.

“Um gesto feito automaticamente e de maneira irrefletida pode não ter efeito algum sobre nós e sobre os outros. O mesmo gesto feito de maneira consciente nos abre todo um mundo, que se torna belo e colorido. É como uma arte de viver. A maneira como vivemos e fazemos nossos gestos pode nos fazer entrar em Deus ou não fazer nada, simplesmente.”

“Dança de Maria: mesmo se a palavra dança não está explícita, todos os gestos de Maria são como uma dança. Imediatamente após a anunciação, e a se apressa em ajudar sua prima Isabel e seu movimento é ligeiro e gracioso. “Ele salta sobre os montes e pula as colinas. Eis a voz do meu amado, eis que ele vem!” (Ct 2, 8), diz no Cântico dos Cânticos. É este amado que está no seio de Maria e que fará João Batista dançar no ventre de sua mãe: “Desde que ouvi a tua voz, a criança estremeceu em meu seio” (Lc 1, 44). É a vez de Maria dançar. Não é possível imaginarmos Maria imóvel, e sim expressando-se com todo o seu ser que entra em ação de graças: “Minha alma exalta o Senhor, meu espírito exulta em deus meu salvador” (Lc 1, 46-47).”

Em uma coreografia de procissão ou de homenagem a Nossa Senhora, não se pode ter movimentos como, ajoelhar e prostar, pois é um gesto /movimento de adoração, mas pode-se fazer uma leve inclinação para frente como reverência, em sentido de gratidão, respeito; giros e saltos são muito bem vindos e em especifico para nossa mãezinha podem ser bem suaves, lentos, com movimentos de braços em ondulação; o olhar a expressão do rosto deve estar serena, com um sorriso meigo, para tanto observar a maquiagem para que ela colabore com a expressão de todo corpo, utilize cores claras, com um pouco de brilho. Atenção, por mais simples que seja o seu movimente lembre-se de fazê-lo sempre grande, ampliado, pense que toda a assembléia quer apreciar, por isso os movimentos devem ser bem amplos por mais simples que sejam.

“O rosto é a expressão do coração, o espelho da alma, é por ele que expressamos os nossos sentimentos. Na dança vemos o rosto em primeiro lugar, o que ele quer dizer, e todo o corpo é extensão do que o rosto está expressando. O olhar é aquele que orienta que dá a intenção e a verdadeira expressividade. As mãos exprimem as nuances do nosso ser interior: mãos abertas, mãos para receber e para dar; mão estendidas, mãos orantes, mãos suplicantes, mãos de adoração. Tantas vezes não sabemos o que fazer com as mãos. Elas podem ficar jogadas ao longo do corpo sem expressão, ou fazerem gestos sem sentido, é preciso dar vida, dar sentidos para nossas mãos, pois elas expressam o nosso interior.”

O mesmo cuidado deve ter para o figurino, de preferência vestido solto, com duas ou mais camadas de tecido (saias) com algumas asas ou detalhes nos braços, que demonstre leveza, suavidade, delicadeza. Buscando sempre as cores claras / bebê em tonalidades no azul, branco e prata. Para o cabelo algo mais tradicional um penteado mais liso – coque, trança ou rabo de cavalo, e se for usar algum acessório algo bem discreto – fita, uma rosa pequena.

Ingrid Gomes
Coordenadora Ministério Face